Brasil reduz testes de Covid em setembro, e especialistas alertam: taxa de positivos segue alta
Os dados ainda podem mudar devido ao tempo de atualização dos resultados. O período entre agosto e setembro é, entretanto, o primeiro a registrar queda na quantidade de testes feitos desde o início da pandemia Os testes do tipo PCR, também conhecidos como testes moleculares, são aqueles que detectam o genoma do vírus (o RNA viral) na amostra – ele é considerado o "padrão ouro" e serve para o diagnóstico de fato, porque, se o genoma do vírus é encontrado na amostra, a pessoa está infectada.
O PCR é diferente dos testes sorológicos, que detectam anticorpos criados pelo sistema imune do próprio corpo para combater o novo coronavírus (Sars-CoV-2). Esse segundo segundo tipo serve para determinar se a pessoa já teve contato com o vírus no passado.
Além do número de testes realizados, também diminuiu o total de testes enviados aos estados e municípios. A queda entre o total entregue em maio – mês em que o maior número de testes foi entregue – e em setembro é de 68%
Especialistas ouvidos pelo G1 apontam que os dados colocam em dúvida a capacidade do Brasil de diagnosticar casos da doença.
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