Brasil investiga ao menos 20 suspeitas de reinfecção pelo coronavírus




A comunidade científica internacional ficou em alerta após a confirmação do primeiro caso de reinfecção pelo novo coronavírus registrado em Hong Kong. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) investigam 20 casos suspeitos no Brasil.
Foram identificadas 16 possíveis reinfecções em São Paulo e outras quatro no Rio de Janeiro. Os cientistas precisam desvendar o motivo de os pacientes terem voltado a apresentar sintomas da doença.

A primeira ocorrência suspeita no país foi informada no início de agosto. A USP identificou uma técnica em enfermagem de 24 anos que apresentou novos sintomas da doença 38 dias após o desfecho da primeira infecção, em 13 de maio.

De acordo com a universidade, em 27 de junho, ela relatou febre, perda de olfato e paladar, além de dores musculares, de cabeça e na garganta. Os sintomas foram seguidos de um novo diagnóstico positivo. É preciso saber, entretanto, se o vírus original teria ficado latente ou se uma nova cepa foi adquirida.

Foram identificadas 16 possíveis reinfecções em São Paulo e outras quatro no Rio de Janeiro. Os cientistas precisam desvendar o motivo de os pacientes terem voltado a apresentar sintomas da doença.

A primeira ocorrência suspeita no país foi informada no início de agosto. A USP identificou uma técnica em enfermagem de 24 anos que apresentou novos sintomas da doença 38 dias após o desfecho da primeira infecção, em 13 de maio.

De acordo com a universidade, em 27 de junho, ela relatou febre, perda de olfato e paladar, além de dores musculares, de cabeça e na garganta. Os sintomas foram seguidos de um novo diagnóstico positivo. É preciso saber, entretanto, se o vírus original teria ficado latente ou se uma nova cepa foi adquirida.

Médicos infectologistas pedem cautela sobre o assunto e desaconselham a população a refazer testes de detecção do vírus em um intervalo curto de tempo com ausência de sintomas, pois eles podem sinalizar a presença de vírus, inativos, sem representar risco à saúde.

No caso de Hong Kong, a reinfecção foi confirmada a partir do sequenciamento genético do vírus, quando os cientistas descobriram que se tratava de uma nova linhagem, em circulação na Europa no mesmo período em que o paciente de 33 anos estava na Espanha. 

(Com informações do Estadão)

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